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O som da música em nossas vidas

  • Luciana Sarmento Scheiner
  • 22 de nov. de 2017
  • 3 min de leitura


Desde que me entendo por gente, sempre fui apaixonada por música. Sempre me rodeei de música. Música sempre foi a linha condutora da minha vida – muito mais do que só uma trilha sonora. Tive a sorte de ter irmãos muito mais velhos do que eu que, desde muito cedo, ampliaram meus horizontes para além das músicas infantis. Tive um pai completamente apaixonado pela matemática da música e que me apresentou a óperas e musicais, tangos, boleros, Ray Conniff. Minha mãe trouxe a doçura de Nat King Cole, Cole Porter e do jazz.


Daí foi um pulo para os filmes musicais antigos. Minha primeira paixão foi “O Mágico de Oz”. Mas meu coração sempre bateu muito, muito forte por “The Sound of Music” ou “A Noviça Rebelde”. Aos 9 anos, vi o filme pela primeira vez, em VHS, gravado em casa pelo meu pai, quando o filme passou na Globo (mas eu não podia assistir porque ia até muito tarde). Com “A Noviça Rebelde”, nasceu minha paixão pelos musicais. Decorei todas as falas. Fiz a transição do dublado em português para o legendado em inglês. Esse foi um filme que cresceu junto comigo. Filmes, livros e músicas tem esse poder de esconder dentro de si uma gama enorme de significados que a gente só descobre conforme amadurece.


Não à toa, também meu marido é regido por essa paixão pela música. Os Beatles jamais imaginaram que, quarenta anos depois do fim da banda, eles embalariam a mais bela cerimônia de casamento já vista. Mas isso é assunto pra outro post. Então Alice nasceu. E desde cedo – na verdade desde a barriga – buscamos levar a ela essa paixão pela música que temos. E também não restringimos o horizonte dela a músicas infantis. Aos dois anos. ela viu pela primeira vez algumas imagens de “A Noviça Rebelde”. E nunca mais parou de me pedir para colocar o DVD. E então me perguntou se o aniversário de 5 anos poderia ser de Noviça Rebelde (podem imaginar a minha alegria????). E as músicas do filme tornaram-se parte do nosso cotidiano – tanto em inglês, quanto em português, graças a maravilhosa tradução feita por Moeller e Botelho para a adaptação encenada nos palcos brasileiros lá pelos idos de 2008.


Na última viagem em que fizemos, fiz o download pelo Spotify desse álbum com músicas da Noviça Rebelde em português. Enquanto Alice cantava, no banco de trás, todas as canções, eu também cantarolava na frente as músicas em inglês e assim seguíamos viagem, a nossa reduzida família Von Trapp. Foi então que percebi uma coisa fantástica, que deve ser muito óbvio para quem desde sempre cresce chamando o filme de “O Som da Música” e não de “A Noviça Rebelde”. O filme não se trata de uma noviça tentando achar uma nova profissão, nem tampouco de uma família que se junta para fugir dos horrores do nazismo na Áustria do fim da década de 30. O filme é sobre a paixão pela música e o poder que ela traz consigo de unir, de fazer renascer o amor pela própria vida. Esse amor pela música, eu acredito e hoje posso comprovar, é hereditário. Então seguimos, nós e Alice, vendo “as montanhas estarem vivas com o som da música” (livre tradução para “the hills are alive with the sound of music”).


Daqui a duas semanas, Alice vai se apresentar no ballet ao som de músicas de “Mary Poppins” e também de “A Noviça Rebelde”. Aguardem a mãe babona!

 
 
 

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